top of page
Buscar

Servir AO REI COM MEUS RECURSOS - Sermão de 17/9/2023

Atualizado: 1 de out. de 2023



"E se vocês não são dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo, quem confiará os verdadeiros tesouros a vocês?" - Lucas 16:11 NBV-P

Introdução


Imagine um fiel mordomo diante do Rei, apresentando um tesouro que não era dele, mas que lhe foi confiado para multiplicar e usar para o bem do reino. Assim somos nós diante de Deus, encarregados de administrar fielmente os recursos que Ele nos confiou.


Servir ao Rei com nossos recursos é uma expressão prática do nosso compromisso com o Senhor. Deus nos confia talentos, tempo e recursos financeiros, e Ele espera que usemos esses dons para Sua glória e para promover o Seu Reino. Servir a Deus com nossos recursos é uma expressão prática de nossa devoção e gratidão.

Muitos crentes não percebem a importância do ensino nesta área. Na verdade, falar sobre dinheiro nas igrejas em geral causa desconforto. Porém, como é possível não falarmos acerca deste assunto? Quase a metade das parábolas de Jesus o mencionam.

Além do Senhor Jesus, vemos que os apóstolos falavam, ensinavam, e corrigiam os crentes no tocante ao nosso relacionamento com o dinheiro. Este não é um assunto sem importância mas sim uma preocupação muito grande em relação ao dinheiro. As Escrituras falam mais dele do que de muitos outros temas que julgamos vitais para uma vida cristã. Muitas pessoas tem passado por desafios como dividas,trabalhos frustrantes ou escassez de economias. Pesquisas revelam que mais da metade dos divórcios resulta da pressão financeira no lar.


O materialismo sufocante esta roubando a vitalidade espiritual e a paz das pessoas. A bíblia tem muito a dizer sobre dinheiro, e por isso que jesus falou tanto sobre dinheiro; 16 das 38 parábolas tratam de como lidar com dinheiros e posses. Na verdade Jesus Cristo falou mais sobre dinheiro do que sobre quase todos outros assuntos.Há na Bíblia 500 versículos de Oração, menos de 500 sobre fé e mais de 2.350 versículos que tratam de tudo o que precisamos saber sobre a forma de lidar com o dinheiro e poses.


O Que é mordomia financeira?


A mordomia financeira é gerenciar os tesouros de Deus no caminho de Deus, para os propósitos de Deus e sempre para a glória de Deus. Começamos a vida com as nossas mãos bem abertas e nada nelas. À medida em que amadurecemos, pela graça de Deus, Ele permite que certas coisas sejam colocadas em nossa posse, mas nenhuma deles sob nossa propriedade. Lembre-se, Ele é o dono de tudo no céu e na terra. Tudo é dele.

O SENHOR FALOU TANTO SOBRE ISSO É PORQUE DESEJA QUE CONHEÇAMOS SUA PERSPECTIVA A RESPEITO DESTA ÁREA DA VIDA.

Então, para agradá-Lo, nós vivemos nossas vidas com mãos abertas. Aceitamos o fato de que Ele confia a nós apenas como os mordomos, nunca como os proprietários. Que nós não ousemos agarrar as coisas que Ele confia a nós. E seguremos tudo com desprendimento.

Tudo o que temos é Dele. Nascemos neste mundo com as mãos vazias, e vamos deixar este mundo não só com as mãos vazias, mas vestindo roupas sem bolsos. Se você parar para pensar sobre isso, a nossa alma não tem bolsos também. Nós não levamos nada conosco. Deus é o dono de tudo.

O teólogo John Wesley colocou desta forma: “Quando o Possuidor dos céus e da terra te trouxe à existência, e te colocou neste mundo , você não foi colocado aqui como um proprietário, mas como um mordomo”.

Nós simplesmente mantemos os tesouros que Ele confia a nós, investindo-os sabiamente, mas nunca nos esquecendo de que a qualquer momento Ele pode remover o que Ele quiser, de acordo com Seu soberano poder.

“Ao Senhor, o seu Deus, pertencem os céus e até os mais altos céus, a terra e tudo o que nela existe”. - Deuteronômio 10:14

“Deus realmente está interessado nas minhas finanças!”. São fascinantes os conselhos, as advertências e orientações que Deus nos deixou na forma como devemos lidar com o dinheiro. No entanto, assim como Adão e Eva ignoraram as indicações de Deus, muitas vezes nós também o fazemos.

Quando mergulhamos profundamente no tema Mordomia dos bens ou bíblicas, compreendemos que honrar a Deus com o nosso dinheiro é algo exigente e muito mais profundo do que habitualmente pensamos. Tudo começa na criação. Nós fomos criados por Deus, pertencemos a Ele e todas as coisas que há neste mundo foram criadas para Ele, inclusive o nosso dinheiro. Se Deus é o criador e o verdadeiro dono de tudo, nós necessitamos da Sua orientação para lidarmos corretamente com dinheiro.

Assim, o nosso primeiro desafio para enfrentarmos os nossos problemas financeiros não é o orçamento, mas sim a redenção. Muitas pessoas buscam o sucesso numa vida centrada em si mesmas e encontram nesse caminho a frustração. Abordar corretamente o dinheiro e quebrar maus hábitos financeiros começa em compreendermos que Deus tem um plano para a nossa vida financeira e que Ele sabe o que é melhor para nós.


Só Deus tem o direito de propriedade, e o cristão o direito de posse, isto é, o direito de usar os bens materiais enquanto estiver neste mundo. O cristão verdadeiro reconhece que Deus é quem lhe dá forças para adquirir fortuna.

“Eu fiz a terra, o homem, e os animais que estão sobre a face da terra, pelo meu grande poder, e com meu braço estendido, e a dou àquele que me agrada em meus olhos.” - Jeremias. 27:5
É preciso entendermos que o dinheiro em si não é errado, e sim as possíveis atitudes e inclinações do nosso coração. O mordomo fiel é responsável por aquilo que tem seja muito ou pouco.

O fundamento

As Escrituras ensinam que há duas partes distintas no modo de lidar com o dinheiro: a de Deus e a nossa. Creio que a maioria das confusões re- lativas ao trato com o dinheiro surge da falta de um entendimento claro sobre essas duas partes.


A parte de Deus é o fundamento do contentamento. Nas Escrituras, Deus se autodenomina com mais de 250 nomes. O nome que melhor descreve Deus na área do dinheiro é Senhor. Pois a forma como vemos a Deus determina a forma como vivemos. Jó, e todas as suas posses, ainda foi capaz de adorar a Deus. Conhecia a Deus e Seu papel como Senhor de suas posses. De forma semelhante, Moisés desistiu dos tesouros do Egito e escolheu sofrer maus-tratos junto ao povo de Deus. Tanto Jó quanto Moisés conheciam a Deus e aceitaram Seu papel como Senhor. Examinemos o que a Bíblia tem a dizer sobre o papel de Deus em três áreas cruciais: domínio, controle e provisão.


DOMÍNIO


A Bíblia afirma claramente que Deus é o único dono de tudo.

"Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam" (Salmo 24.1)

As Escrituras revelam até mesmo itens específicos possuídos por Deus. Levítico 25,23 identifica-o como o dono de toda a terra: "Também a terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é minha".

Ageu 2.8 revela que "Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos".

Deus é o Criador de todas as coisas e jamais transferiu o domínio de sua criação às pessoas. Colossenses 1.17 diz que "Nele tudo subsiste". Neste exato momento, o Senhor literalmente sustenta to- das as coisas pelo seu poder. Reconhecer que Deus tem o domínio é fundamental para permitir que Jesus Cristo seja o Senhor de nosso dinheiro e de nossas posses.


Se quisermos ser seguidores genuínos de Cristo, devemos transferir o domínio de nossas posses ao Senhor.

"Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo" (Lucas 14.33).

A respeito disso, o exemplo mais vivido das Escrituras é o do momento em que o Senhor disse a Abraão:

"Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas... oferece-o ali em holocausto" (Gênesis 22.2).

Quando Abraão obedeceu, demonstrando sua disposição de renunciar ao bem mais precioso que possuía, Deus providenciou um cordeiro substituto para a oferta, e Isaque não foi sacrificado.


"Quando reconhecemos o domínio de Deus, cada decisão quanto ao gasto de dinheiro se torna uma decisão espiritual. Já não mais perguntamos, Senhor, o que queres que eu faça com meu dinheiro? A pergunta é reformulada para, Senhor, o que queres que eu faça com teu dinheiro?". Quando temos essa perspectiva, as decisões de gastar e economizar são decisões tão espirituais quanto as decisões de contribuir.

PRECISAMOS CONSTANTEMENTE SER LEMBRADO DE QUE DEUS E O DONO DE TODAS AS NOSSAS POSSES.

CONTROLE

Deus soberano retém para si é o controle máximo de todos os eventos que ocorrem na terra. Examine vários nomes de Deus nas Escrituras: Senhor, Todo-Poderoso, Criador, Pastor, Senhor dos senhores e Rei dos reis, Deus controla tudo.

E importante que os filhos de Deus percebam que o Pai Celeste conduz até mesmo as circunstâncias que parecem devastadoras, visando um bem maior em suas vidas.

"Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8.28).

O Senhor está no controle, inclusive dos eventos difíceis, o exemplo de Elias e a Viúva de Sarepta de Sidon (1 Reis 17.8-14) Mas em Lucas 4, Jesus mencionou esta passagem, mas de um outro prisma.

Havia muitas viúvas judias em Israel no tempo de Elias, precisando de ajuda naqueles dias de crise, porque por três anos e meio não tinha chovido, e a fome espalhava-se pela terra; todavia Elias não foi enviado a nenhuma delas, a não ser à viúva de Sarepta, na região de Sidom. (Lucas 4:25-26 NBV)

No ponto de vista de Cristo, Elias era RECEITA e não DESPESA, mas a viúva tinha que crer e dividir com o profeta o último bocado da sua vida.


PROVISÃO

O elemento provisão da parte de Deus é que Ele prometeu prover nossas necessidades.

"Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6.33).

Em Gênesis 22.14, Deus é chamado de "Jeová-Jiré". que significa "o Senhor provera". Ele cuida do seu povo e não precisa de uma economia próspera para tal provisão. Ele deu maná para os filhos de Israel, a cada dia, durante os 40 anos em que peregrinaram no deserto. Jesus alimentou cinco mil pessoas com apenas cinco pães e dois peixes.

A parte de Deus em nos ajudar a ter contentamento está ligada ao fato de Ele ter obrigado a si mesmo a prover nossas necessidades. No entanto, Ele não prometeu satisfazer nossos desejos. Ele promete suprir nossas necessidades e diz para vivermos contentes quando elas são satisfeitas.

"por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos." (1 Timóteo 6.8).

Tenho convicção de que o Senhor proverá, no momento certo, os recursos necessários para realizarmos o propósito e o chamado que Ele tem para cada um de nós.


A razão básica pela qual falhamos, reconhecer a parte de Deus é que não entendemos. quem é Deus? Frequentemente não temos a necessária compreensão de quem é o Senhor. Nossa tendência é minimizar a imagem que temos de Deus e encaixá-lo em uma forma com habilidades e limitações humanas, mas o nosso coração é mal que arrumados pretexto para tudo, somos muito bom nos argumentos em nao devolver aquilo que e de Deus em seus dízimos e ofertas.



A doutrina do dízimo é inaceitável para aqueles que ainda não tiveram uma experiência pessoal com Jesus Cristo. Isto porque não foram ainda marcados pela consciência da causa de Deus nem pela prioridade do Seu Reino.

No Novo Testamento a palavra DÍZIMO aparece 9 vezes e ligadas a duas situações:

Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas. (Mateus 23:23)

Partindo dos lábios de Jesus em relação aos fariseus. Jesus aqui reafirma a necessidade do dízimo, ao mesmo tempo que denuncia sua prática como demonstração de piedade exterior. (Lucas 18.12) – “Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.” Também Jesus denuncia a prática do dízimo como substituição de valores do Reino tais quais: justiça, misericórdia e fé (Lucas 11.42).

HEBREUS 7. 1-10

Ser ou não ser dizimista é uma questão de acreditarmos na causa que abraçamos, na “pérola que encontramos”. Hoje, muitos crentes não são fiéis a Deus na entrega dos dízimos. Para justificar esta atitude, criam vários justificativas e desculpas. Se dependesse deles, a igreja fecharia as portas. Não existiriam templos, nem pastores, nem missionários, nem bíblias distribuídas, nem assistência social.


vejamos as 8 justificativas


1. JUSTIFICATIVA TEOLÓGICA:

“Ah, eu não sou dizimista, porque DÍZIMO é da lei. E eu não estou debaixo da lei, mas sim da graça”. Sim! O dízimo é da lei, é antes da lei e é depois da lei. Ele foi sancionado por Cristo. Se é a graça que domina a nossa vida, porque ficamos sempre aquém da lei? Será que a graça não nos motiva a ir além da lei? Veja: a lei dizia “Não matarás = EU PORÉM VOS DIGO AQUELE QUE ODIAR É RÉU DE JUÍZO”. A lei dizia: “Não adulterarás = EU PORÉM VOS DIGO QUALQUER QUE OLHAR COM INTENÇÃO IMPURA…”. A lei dizia:” Olho por olho, dente por dente = EU PORÉM VOS DIGO: SE ALGUÉM TE FERIR A FACE DIREITA, DÁ-LHE TAMBÉM A ESQUERDA”.

A graça vai além da lei: porque só nesta questão do dízimo, ela ficaria aquém da lei? Esta, portanto, é uma justificativa infundada.

Mateus 23.23 mostra que justiça, misericórdia e fé também são da lei. Se você está desobrigado em relação ao dízimo por ser da lei, então você também está em relação a estas virtudes.


2. JUSTIFICATIVA SENTIMENTAL.

Muitos dizem: “A bíblia diz em II Coríntios 9.7 ‘Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria’ (= contribuição espontânea e com alegria).

Só que este texto não fala de dízimo e sim de oferta. Dízimo é dívida. Não entregar o dízimo é roubar de Deus. O que estará acontecendo em nosso coração que não permite que não tenhamos alegria em dizimar ou ofertar no Reino de Deus?


3. JUSTIFICATIVA FINANCEIRA.

“O que eu ganho não sobra ou mal dá para o meu sustento”. 1) O dízimo não é sobra = Dízimo é primícias. “Honra ao Senhor com as primícias da tua renda.” Deus não é Deus de sobras, de restos. Ele exige o primeiro e o melhor. 2) Contribua conforme a tua renda para que a tua renda não seja conforme a tua contribuição = Deus é fiel. Ele jamais fez uma exigência que não pudéssemos cumprir. Ele disse que abriria as janelas dos céus e nos daria bênçãos sem medidas se fôssemos fiéis. Ele nos ordenou a fazer prova Dele nesta área. Ele promete abrir as janelas do céu! Ele promete repreender o devorador por nossa causa. 3) Se não formos fiéis, Deus não deixa sobrar.

Ageu diz que o infiel recebe salário e o coloca num saco furado. Vaza tudo. Foge entre os dedos. Quando somos infiéis, fechamos as janelas dos céus com as nossas próprias mãos e espalhamos o devorador sobre os nossos próprios bens.


4. JUSTIFICATIVA ASSISTENCIAL.

“Prefiro dar meu dízimo aos pobres. Prefiro eu mesmo administrar meu dízimo”. A Bíblia não nos autoriza a administrar por nossa conta os dízimos que são do Senhor. O dízimo não é nosso. Ele não nos pertence. Não temos o direito nem a permissão nem para retê-lo nem para administrá-lo. A ordem é: TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS À CASA DO TESOURO PARA QUE HAJA MANTIMENTO NA MINHA CASA. A casa do Tesouro é a congregação onde assistimos e somos alimentados. Mas será que damos realmente os “nossos” dízimos aos pobres? Com que regularidade? Será uma boa atitude fazer caridade com a parte que não nos pertence?

5. JUSTIFICATIVA POLÍTICA.

“Eu não entrego mais os meus dízimos, porque eles não estão sendo bem administrados.” Não cabe a nós determinar e administrar do nosso jeito o dízimo do Senhor que entregamos. Se os dízimos não estão sendo bem administrados, os administradores darão conta a Deus. Não cabe a nós julgá-los, mas Deus é quem julga. Cabe a nós sermos fiéis. Não será também que esta atitude seja aquela do menino briguento, dono da bola, que a coloca debaixo do braço sempre que as coisas não ocorrem do seu jeito? Deus mandou que eu trouxesse os dízimos, mas não me nomeou fiscal do dízimo.

6.JUSTIFICATIVA MÍOPE.

“A igreja é rica e não precisa do meu dízimo.” Temos conhecimento das necessidades da igreja? Temos visão das possibilidades de investimento em prol do avanço da obra? Estamos com essa visão míope, estrábica, amarrando o avanço da obra de Deus, limitando a expansão do Evangelho? AINDA, não entregamos o dízimo para a igreja. O dízimo não é da igreja. É DO SENHOR. Entregamo-lo ao Deus que é dono de todo ouro e de toda prata. Ele é rico. Ele não precisa de nada, mas exige fidelidade. Essa desculpa é a máscara da infidelidade.


7. JUSTIFICATIVA CONTÁBIL.

“Não tenho salário fixo e não sei o quanto ganho.” Será que admitimos que somos maus administradores dos nossos recursos? Como sabemos se o nosso dinheiro dará para cobrir as despesas de casa no final do mês? Não sabendo o valor exato do salário, será que o nosso dízimo é maior ou menor do que a estimativa? Porque ficamos sempre aquém da estimativa? Será auto-proteção? Será desinteresse?


8. JUSTIFICATIVA ECLESIOLÓGICA.

“Não sou membro da igreja”. Acreditamos mesmo que os nossos deveres de cristãos iniciam-se com o Batismo e a Profissão de Fé ou com a inclusão do nosso nome num rol de membros? Não será incoerência defendermos que os privilégios começam quando aceitamos a Cristo: (o perdão, a vida eterna) e os deveres só depois que nos tornamos membros da igreja? Somos menos responsáveis pelo crescimento do Reino de Deus só porque não somos membros da igreja?


CONCLUSÃO

É hora de abandonarmos nossas evasivas. É hora de darmos um basta às nossas desculpas infundadas. É hora de pararmos de tentar enganar a nós mesmos e convencer a Deus com as nossas justificativas. É hora de sermos fiéis ao Deus fiel. É hora de sabermos que tudo é de Deus: nossa casa, nosso carro, nossas roupas, nossas jóias, nossos bens, nossa vida, nossa saúde, nossa família. TUDO É DELE. Somos apenas mordomos, administradores. Mordomos e não donos. Deus quer de nós obediência e não desculpas. Fidelidade e não enganador. Que atitude vamos tomar? Nosso coração está onde está o nosso tesouro. Se buscarmos em primeiro lugar o Reino de Deus, não vamos ter problemas com o dízimo.


"Queremos nos lembrar de que todos os dons terrenos são como um pequeno salário que Deus nos dá antes de nos dar a herança prometida." - João Calvino

Pastor Daniel Andrade

Pastor Adjunto da IPR

393 visualizações1 comentário

Posts Relacionados

Ver tudo

1 Comment


Gostei muito do seu texto. Continue escrevendo!

Like
bottom of page