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EGITO - Sermão de 04/12/2022

Atualizado: 5 de dez. de 2022




E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um homem como este em quem haja o espírito de Deus? Depois disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu. Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu. Disse mais Faraó a José: Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito. Gênesis 41:38-41


Introdução


Quando nos debruçamos a estudar a história de nossa civilização, vemos o papel primordial que a Igreja teve na construção da sociedade. Embora nos dias hodiernos haja por parte da população pouca consciência disso, a história confirma a minha afirmação. Somos o que somos graças ao papel indispensável da comunidade cristã no mundo onde vivemos.


Foi a doutrina cristã da imagem de Deus que trouxe à civilização o conceito de dignidade humana e valorização do indivíduo. Com a queda do império romano, coube à igreja sustentar os pilares que moldaram o ocidente materialmente e intelectualmente. Na Idade Média, por exemplo, os mosteiros eram centros culturais e intelectuais da cidade. Por meio do estudo da teologia, surgiram os primeiros centros acadêmicos e deles, nasceram as universidades.


Foi a ação social cristã que fez surgirem os primeiros centros de assistência para enfermos, que deram origem aos hospitais. O canto coral da comunidade cristã influenciou a música mundial, sendo que grandes artistas surgiram dos bancos das igrejas, tais como Elvis Presley, Whitney Houston e outros. Quando alguém lhe disser que a igreja é um mal social, lembre-se do imenso trabalho que comunidades cristãs de periferia realizam junto aos mais pobres do mundo. A Igreja é essencial!


Entendemos que o Senhor deseja que a Igreja, mediante a doutrina e a vida em amor impacte profundamente cada esfera social onde ela se engaja. Cristãos bíblicos entendem que todas as demandas sociais existentes só podem ser solucionadas com o evangelho.


José, por exemplo, foi um homem fiel e estrategicamente posicionado por Deus para influenciar toda a nação do Egito. É sobre isso que falaremos nessa manhã.






DOIS ANOS DEPOIS


A Escritura afirma enfaticamente que dois anos se passaram desde que José interpretara os sonhos do padeiro e do copeiro-chefe. Um período probatório que preparou o rapaz hebreu para a mais importante missão de sua vida. Um tempo onde José cultivou a dependência de Deus e criou intimidade com Ele.


E aconteceu que, ao fim de dois anos inteiros, Faraó sonhou, e eis que estava em pé junto ao rio. Gênesis 41:1

A história de José começou com dois sonhos (Gn 37). Na prisão, ele interpretou outros dois sonhos (Gn 40) e agora, dois sonhos o colocarão diante de Faraó (Gn 41).


Deus, mediante Sua providência, fez com que o rei pagão tomasse ciência do futuro, com sonhos tão enigmáticos que nem mesmo os seus magos e adivinhadores puderam interpretar.


Os sonhos falavam de sete vacas magras e doentes que devoravam outras sete vacas gordas e fortes e de sete espigas mirradas que devoravam sete espigas robustas (Gn 41.2-7). Ao questionar sua equipe sobre os sonhos, a resposta foi a que lemos em Gn 41.8.


E aconteceu que pela manhã o seu espírito perturbou-se, e enviou e chamou todos os adivinhadores do Egito, e todos os seus sábios; e Faraó contou-lhes os seus sonhos, mas ninguém havia que lhos interpretasse. Gênesis 41:8

Nesse momento, a mão da providência fez o copeiro-chefe lembrar-se de José e dos sonhos que ele interpretou.


O calendário de Deus foi acionado no tempo oportuno, e Ele, que é o grande maestro da sinfonia da história, tocou a nota necessária para colocar José no palácio.


O tempo determinado de Deus (Ec 3.1), embora pareça clichê, é uma das coisas mais certas que existem!


E estava ali conosco um jovem hebreu, servo do capitão da guarda, e contamos-lhe os nossos sonhos e ele no-los interpretou, a cada um conforme o seu sonho. E como ele nos interpretou, assim aconteceu; a mim me foi restituído o meu cargo, e ele foi enforcado. Gênesis 41:12,13

A primeira aplicação que eu gostaria de fazer nesse texto é a necessidade do povo de Deus ser resiliente em sua peregrinação. Nesse ponto do texto bíblico, já haviam se passado 13 anos desde que José havia sido vendido pelos irmãos. Ele não tinha nenhuma resposta ou clareza da situação em que vivia, mas o relato bíblico deixa claro que ele manteve-se fiel a Deus, sem tratar o seu momento com vitimismo ou indisposição.


Infelizmente, somos a geração de pessoas mais frágeis da história. E essa realidade se manifesta dentro da igreja.


Queremos crescimento sem empenho, sucesso sem dores, discipulado sem consagração, vida com Deus sem renúncias pessoais, resultados espirituais em velocidade de balcão de fast-food. A nossa relação com Deus é uma construção diária que envolverá toda nossa dedicação.


A salvação é pela graça, por meio da fé, do começo ao fim, mas o discipulado custará toda nossa vida.


E nessa jornada, Deus nos fará passar por momentos desagradáveis para tirar esse mundo corrompido de nosso coração.


Veja que José ficou dois anos inteiros na prisão e quando foram buscá-lo, ele ainda era o mesmo homem de sempre! Que Deus encontre eu e você diariamente com os mesmos padrões de fé, esperança e amor.


Nós não somos a geração que retrocede, somos a geração que avança rumo ao alvo, para o prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus.


Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor. Tiago 5:10

Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Hebreus 10:38

UMA CLARA VISÃO DE FUTURO


Como parte do plano de Deus para preservar seu povo da fome que assolaria o mundo, Ele fez com que Faraó tivesse dois sonhos que descreviam o futuro com bastante clareza. Os sonhos descreviam um período de grande prosperidade que seria sucedido por outro, de grande carestia.


quando saíram do rio sete vacas belas e gordas, que começaram a pastar entre os juncos. Depois saíram do rio mais sete vacas, feias e magras, que foram para junto das outras, à beira do Nilo. Então as vacas feias e magras comeram as sete vacas belas e gordas. Nisso o faraó acordou. Tornou a adormecer e teve outro sonho: Sete espigas de trigo, graúdas e boas, cresciam no mesmo pé. Depois brotaram outras sete espigas, mirradas e ressequidas pelo vento leste. As espigas mirradas engoliram as sete espigas graúdas e cheias. Então o faraó acordou; era um sonho. Gênesis 41:2-7

Nenhum mago ou adivinho do Egito ousou dar uma interpretação a esses sonhos!


Foi a oportunidade criada por Deus para que o seu servo se apresentasse a Faraó. Convocado para a reunião, José foi instigado a seguir os costumes de etiqueta egípcios durante esse encontro, como vamos abaixo. Apenas como curiosidade, os hebreus costumavam deixar a barba crescida enquanto os egípcios a aparavam.


O faraó mandou chamar José, que foi trazido depressa do calabouço. Depois de se barbear e trocar de roupa, apresentou-se ao faraó. Gênesis 41:14

É interessante notar a maturidade de José ao lidar com aquela crise de Faraó. O rei do Egito colocou toda a sua esperança no jovem hebreu, mas ele redirecionou os olhos de Faraó à quem a glória é devida.


José teve a chance de se aproveitar da situação e usurpar a glória de Deus, mas ele subiu em um altar da terra e lembrou-se de quem Ele servia.


Que lição!


O faraó disse a José: "Tive um sonho que ninguém consegue interpretar. Mas ouvi falar que você, ao ouvir um sonho, é capaz de interpretá-lo". Respondeu-lhe José: "Isso não depende de mim, mas Deus dará ao faraó uma resposta favorável". Gênesis 41:15,16

José, pela graça de Deus, entregou ao Faraó a interpretação dos sonhos. Foi uma compreensão certeira, revelada pelo próprio Deus, que trouxe uma clara visão do futuro.


Deus conhece o fim desde o princípio. Tudo acontecesse debaixo de seu governo soberano. A sabedoria divina se manifestou demonstrando a glória de Deus.


Embora a sociedade se esforce para calar a Igreja, é nela que a sabedoria divina se manifesta.


Nós temos as respostas à um mundo que caminha para o caos!


"O faraó teve um único sonho", disse-lhe José. "Deus revelou ao faraó o que ele está para fazer. As sete vacas boas são sete anos, e as sete espigas boas são também sete anos; trata-se de um único sonho. As sete vacas magras e feias que surgiram depois das outras, e as sete espigas mirradas, queimadas pelo vento leste, são sete anos. Serão sete anos de fome. "É exatamente como eu disse ao faraó: Deus mostrou ao faraó aquilo que ele vai fazer. Gênesis 41:25-28

Por conhecer o futuro, Deus determina as ações do presente! José não apenas enxergou o futuro quanto o discerniu para agir enquanto havia tempo. Suas instruções eram um plano de governo completo, claramente capaz de solucionar os problemas que viriam não apenas para o Egito, mas para todo o mundo antigo.


Perceba que nesse momento Deus não pede orações ou arrependimento do povo, mas boa gestão de recursos.


Não adianta orar e jejuar, por exemplo, se você for um gastão irresponsável. Não é a fé cega quetransformará nossos lares e a sociedade, mas sim, a fé que nos leva a vivermos para a glória de Deus.


"Procure agora o faraó um homem criterioso e sábio e coloque-o no comando da terra do Egito. O faraó também deve estabelecer supervisores para recolher um quinto da colheita do Egito durante os sete anos de fartura.Eles deverão recolher o que puderem nos anos bons que virão e fazer estoques de trigo que, sob o controle do faraó, serão armazenados nas cidades. Esse estoque servirá de reserva para os sete anos de fome que virão sobre o Egito, para que a terra não seja arrasada pela fome. " Gênesis 41:33-36

Faraó não teve dúvidas do que deveria fazer!


E o faraó prosseguiu: "Entrego a você agora o comando de toda a terra do Egito". Em seguida o faraó tirou do dedo o seu anel de selar e o colocou no dedo de José. Mandou-o vestir linho fino e colocou uma corrente de ouro em seu pescoço. Também o fez subir em sua segunda carruagem real, e à frente os arautos iam gritando: "Abram caminho! " Assim José foi colocado no comando de toda a terra do Egito. Disse ainda o faraó a José: "Eu sou o faraó, mas sem a sua palavra ninguém poderá levantar a mão nem o pé em todo o Egito". Gênesis 41:41-44

Uma segunda aplicação possível ao texto é sabermos valorizar diante de Nosso Senhor cada momento ou ciclo que Ele nos proporciona.


Nada está solto ou é aleatório em um universo governado por um Deus soberano.


  • Deus treinou José em sua casa, quando ainda era preparado por Jacó para liderar a família.

  • Treinou-o na casa de Potífar, quando este o confiou a administração de toda a sua casa

  • Também o treinou na prisão, onde sua parceria com o carcereiro lhe deu o necessário para lidar com crises.


O José que chegou diante de Faraó foi provado e aprovado.


A Providência o sustentou e o preparou para aquele momento.


Tudo o que passamos hoje será proveitoso no ministério que executaremos amanhã!

Ao invés de murmurar das circunstâncias, glorifique a Deus extraia as lições. Somos barro nas mãos do oleiro. Ele nos molda como quer!


"Ó comunidade de Israel, será que não posso eu agir com vocês como fez o oleiro? ", pergunta o Senhor. "Como barro nas mãos do oleiro, assim são vocês nas minhas mãos, ó comunidade de Israel. Jeremias 18:6


JOSÉ "NO EGITO"


José foi colocado por Faraó na mais alta posição que poderia atingir, sendo ele o segundo homem da nação. Treze anos separam os dois acontecimentos decisivos que ele passou: a traição dos irmãos e a sua chegada ao palácio. A longa jornada não representou uma exaltação para José, mas o começo da missão mais importante de sua vida: preservar a linhagem de Abraão para que as promessas de Deus se cumprissem.


Não havia moleza ou capricho nessa posição. O destino de toda a nação egípcia e do povo de Israel estava em suas mãos. Ele não podia falhar em sua administração. E Deus o posicionou num recomeço esplendido: veja só!


  • José perdeu sua posição na casa de seu pai, mas obteve um anel de selar no palácio de Faraó.

  • Roubaram a túnica de cores de José, mas ele recebeu de Faraó vestes de linho fino.

  • Seus irmãos arrancaram o seu nome da história, mas ele recebeu um novo nome no Egito.

  • Seus irmãos lhe tiraram de sua família, mas Deus lhe proporcionou uma nova família no Egito.


O faraó deu a José o nome de Zafenate-Panéia e lhe deu por mulher Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. Depois José foi inspecionar toda a terra do Egito. Gênesis 41:45

Por sete anos, José foi inspecionar toda a terra do Egito. Ele não parou, não se acomodou, foi submisso a Deus em sua missão e com isso, garantiu a confiança de Faraó.


Quando constituiu sua família, José deu um forte testemunho de sua fidelidade a Deus. Ele recebeu um nome egípcio, casou-se com uma mulher egípcia, mas não deu nomes egípcios aos seus filhos.


José declarou com isso que estava no Egito, mas não era de lá.


Como afirmam alguns comentaristas bíblicos, ele deve ser reconhecido não como José do Egito, mas José "no Egito".


Antes dos anos de fome, Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om, deu a José dois filhos. Ao primeiro, José deu o nome de Manassés, dizendo: "Deus me fez esquecer todo o meu sofrimento e toda a casa de meu pai". Ao segundo filho chamou Efraim, dizendo: "Deus me fez prosperar na terra onde tenho sofrido". Gênesis 41:50-52

Manassés significa "esquecido". Efraim, "frutífero".


Os filhos foram para José como uma consolação divina. Deus o fez se esquecer do seu sofrimento dando-lhe uma missão maior que a sua própria vida. E no cumprimento dessa missão, Deus lhe fez frutífero para que seu trabalho trouxesse os resultados pretendidos.


Perceba que a questão não é sobre José, é sobre o cumprimento dos planos de Deus. Mas isso não significa que a vida de José era irrelevante.


Enquanto ele servia fielmente a Deus, o Senhor se encarregava de tratar suas feridas e cuidar das suas dores. Na maior parte das vezes, Deus não tira nossas dores, Ele nos confia uma missão para aprendermos a lidar com elas...


Me inspira muito o fato de José não ter dado nomes egípcios aos seus filhos. Isso representa para mim uma terceira aplicação importante: José não se rendeu a idolatria do lugar.


A idolatria é um pecado grotesco. Deus odeia os ídolos de tal forma que no seu código moral, que conhecemos como os dez mandamentos, Ele é específico em ordenar ao seu povo que lance fora qualquer falso deus que ocupe em seu coração o lugar que pertence somente ao Criador.


"Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te tirou do Egito, da terra da escravidão. "Não terás outros deuses além de mim. "Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam, mas trato com bondade até mil gerações aos que me amam e guardam os meus mandamentos. Êxodo 20:2-6

Por isso, você não verá em nossos cultos imagens de escultura ou veneração de qualquer nome que não seja o nome do Deus Triúno. Somente Deus deve ser adorado.


Além disso, desejamos sinceramente escapar das idolatrias invisiveis que ocupam nosso coração sem percebermos:


  • Horóscopos, superstições tolas, crendices são exemplos do que devemos abandonar;

  • Idolatrias políticas (seja à esquerda ou a direita);

  • Idolatria por ideologias ou pelo entretenimento;

  • Culto à personalidades;

  • Medos, traumas, vícios e outras coisas que valorizamos mais do que o próprio Deus.


Filhinhos, guardem-se dos ídolos. 1 João 5:21

A idolatria trava nosso crescimento espiritual, desagrada a Deus, impede nossa frutificação e nos mantém presos aos rudimentos desse mundo. Jogue fora de sua vida tudo o que não glorifica a Deus. Ou servimos a Ele ou aos ídolos.


Assim como José criou um espaço seguro dentro do Egito para viver seus costumes hebreus e não se render à idolatria, a igreja é uma comunidade que está no mundo, mas não faz parte dele. A Igreja não é o Reino de Deus, mas o expressa em sua fidelidade e obediência às Escrituras, vivendo na contramão da sociedade.


Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo. Colossenses 2:8


CONCLUSÃO


O trabalho de José no Egito garantiu o pão para todo o mundo antigo. Sua obra não salvou apenas o povo de Israel, mas todas as nações conhecidas daquela época.


Quando todo o Egito começou a sofrer com a fome, o povo clamou ao faraó por comida, e este respondeu a todos os egípcios: "Dirijam-se a José e façam o que ele disser". Quando a fome já se havia espalhado por toda a terra, José mandou abrir os locais de armazenamento e começou a vender trigo aos egípcios, pois a fome se agravava em todo o Egito. E de toda a terra vinha gente ao Egito para comprar trigo de José, porquanto a fome se agravava em toda parte. Gênesis 41:55-57

Para salvar o seu povo e todo o mundo antigo, Deus pôde contar com o trabalho de José.


Contudo, há um problema maior que a fome daqueles dias e que assola toda a humanidade. Um problema chamado pecado! O pecado afastou a humanidade da glória de Deus (Rm 3.23) e trouxe morte espiritual (Rm 6.23). Este problema diz respeito a mim e a você! Nossos pecados fazem separação entre nós e o nosso Deus!


Sem que Deus haja em favor do homem, este morrerá nos seus pecados e será lançado eternamente no lago de fogo, onde o fogo não se apaga e a fumaça não cessa.


José foi um tipo de Cristo, porque sua vida se assemelha de muitas formas a missão do Salvador.


José foi enviado ao Egito para salvar o povo. E do Egito, Deus chamou o Seu Filho para nos salvar de nossos pecados.


Então ele se levantou, tomou o menino e sua mãe durante a noite, e partiu para o Egito, onde ficou até a morte de Herodes. E assim se cumpriu o que o Senhor tinha dito pelo profeta: "Do Egito chamei o meu filho". Mateus 2:14,15

Assim como José, Jesus foi "esquecido" pelo seu povo. E também como o jovem hebreu, sua obra prosperou, trazendo esperança e salvação reais para os que crêem nEle. Manassés e Efraim são como lembretes de que Deus cumprirá o seu plano de salvação!


Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de tristeza e familiarizado com o sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima. Isaías 53:3

Depois do sofrimento de sua alma, ele verá a luz e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento meu servo justo justificará a muitos, e levará a iniqüidade deles. Isaías 53:11

A obra de José garantiu o pão para toda aquela gente.


E Cristo, Nosso Senhor, com sua morte de cruz e triunfal ressurreição, garante o alimento espiritual capaz de nos salvar de nossa letargia espiritual. Aleluia!


Cristo é o pão vivo que alimenta o pecador e o salva da condenação!


Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Este pão é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo". João 6:51

Da mesma forma como o Pai que vive me enviou e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que se alimenta de mim viverá por minha causa. Este é o pão que desceu do céu. Os antepassados de vocês comeram o maná e morreram, mas aquele que se alimenta deste pão viverá para sempre". João 6:57,58

Se você permanecer no seu pecado, "comendo" da imundícia que existe no mundo, o seu fim será tenebroso. Deus provisionou o pão para comermos dele. Não ignore o grande amor de Deus e a maravilhosa graça de Cristo. Não tape os seus ouvidos a insistente voz do Espírito que te chama para se arrepender de sua vida de mentira e crer na verdade capaz de te libertar!


Deus chamou o Seu Filho do Egito e agora Ele chama a mim e a você para deixarmos o Egito e corrermos ao pé da cruz, para recebermos o perdão dos pecados e a certeza de vida eterna.


Por isso Cristo morreu! Para que no Egito haja pão e o povo de Deus seja salva da condenação! Essa é a boa notícia do evangelho!


Que Ele nos abençoe!


Pastor Sérgio Fernandes

Pastor Titular da IPR

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