Então eles voltaram para Jerusalém, vindo do monte chamado das Oliveiras, que fica perto da cidade, cerca de um quilômetro. Atos 1.12-26.
Introdução
Um dos registros dos momentos mais gloriosos na vida cristã e na história da Redenção o
momento em que Jesus subiu aos céus um momento que cujas algumas palavras que antecederam foi a promessa de que aqueles discípulos receberiam o Espírito Santo e quando o espírito viesse ele seria um testemunhas em Jerusalém em Judeia e Samaria e até os confins da terra para dar testemunho de Cristo.
Essas foram as últimas palavras de Jesus aos seus discípulos e então ele subiu aos céus e enquanto eles observavam ali o que nós lemos na palavra de Deus ele desapareceu atrás de uma nuvem e então dois anjos vestidos de branco aparecem; Galileus Por que que vocês estão aí parado olhando para o céu, este mesmo Jesus que vocês viram sendo levado para o céu, então certo quando ele subiu ele voltará então misteriosamente um dia ele voltará, e ali naquelas palavras a continuidade estava sendo estabelecida.
O Maior Espetáculo da Terra o seu mestre aqui você ama que havia
ressuscitado dos Mortos, subindo aí você tá pensando e agora que que eu faço da minha vida.
A VIDA TEM QUE CONTINUAr?
Essa ideia de QUE A VIDA tem que continuar, alguém tem que assumir o bastão, alguém
tem que seguir em frente, mesmo quando tudo parece que desmoronou veremos nesse texto de Atos cap 1 vs 12 a 26.
Quando parece que o auge de um grande líder alcançou o seu ápice, não há nada
mais que se possa fazer se não deixar aquele ciclo terminar, o texto vai nos mostrar que a obra do senhor continua, o Deus que começou a obra.
Deus que se compromete a ajudar o seu povo a dar continuidade à obra, às vezes é difícil o show continuar, estava indo tudo muito bem mas alguma tragédia acontece.
A obra do Senhor continua até o dia que ele voltar para resgatar a sua igreja.
E o livro de Atos, a maneira como ele começa parece que era o fim mas na verdade é um início, é um novo início é uma continuidade nesse texto de ATOS.
Nós vamos aprender aqui sobre a continuidade da obra do Senhor por meio da sua igreja e o Senhor nos ensina aqui, características iniciais dessa igreja que está se formando.
A Igreja Primitiva do livro de Atos que é na verdade o modelo de continuidade, que eu e você devemos olhar para frente, olhar para o que Deus está fazendo e nós vamos ver aqui três lições :
1. A continuidade da obra do Senhor a importância de continuar perseverando em oração. 2. A importância de continuar não ignorando as ameaças do pecado. 3. A importância de continuar quando Deus levanta líderes para mobilizar a sua igreja.
Vamos ver essas três áreas, primeiro essa perseverança unida em oração;
perseverança unida em oração você que tá lendo o livro de Atos a gente incentivo que você leia !!!
(vs. 12-14): a importância de continuar perseverando em oração.
Jesus na verdade foi embora fisicamente, mas ele havia prometido lá na grande comissão eu e você, em Mateus 28/ Lucas 24 ele disse Eis que estarei convosco todos os dias havia uma promessa o espírito viria e então esses discípulos agora no Versículo 12 veja aí voltaram para Jerusalém do Monte chamado Olival e quando eles voltam o texto faz questão de registrar quem são essas pessoas que estão voltando no Versículo 13 a gente tem a lista a mesma lista daquele que encontramos lá em Lucas 6 os discípulos que haviam sido chamados por Jesus estão todos aí menos um menos Judas oscariotes Judas de Queiroz , os onze discipulos e também há registro das mulheres que estavam acompanhando o ministério de Jesus, veja o Versículo 14 fala das mulheres fala de Maria mãe de Jesus e dos irmãos de Jesus ou seja que informação interessante bem legal você lembrar que a família de Jesus estava engajada aquela mesma família que lá no evangelho de Marcos no primeiro momento falou vamos lá pegar Jesus porque ele tá louco tá lá na casa pregando vamos arrancar ele da casa ele tá maluco veja que transformação nessa família não é agora eles estão Unidos o texto nos diz no Vs 14.
Versículo 14 todos esses perseveravam unânimes em oração três conceitos aí
muito importante primeira coisa perseveravam eles insistiam eles continuavam eles
sabiam que havia algo que deveria continuar segundo a palavra unanimes
havia uma unidade entre essa equipe de discípulos uma única forma de pensar
eles estavam buscando uma uniformidade em torno de Cristo em torno do reino e qual é o veículo pelo qual eles estão perseverando unanes orando perseverando unanimes em oração.
A vida de oração da igreja no livro de Atos.
1.Os cristãos oravam pedindo orientação para tomar decisões (1.15-26)
2. Coragem para testemunhar de Cristo (4.23-31).
3. A oração era parte integrante do ministério diário dos cristãos e apóstolos. (2.42-47; 3.1; 6.4).
4.Estêvão orou enquanto era apedrejado(7.55-60).
5.Pedro e João oraram pelos samaritanos (8.14-17)
6. Saulo de Tarso orou depois de sua conversão (9.11).
7.Pedro orou antes de ressuscitar Dorcas (9.36-43).
8.Os cristãos na casa de João Marcos oraram por Pedro quando o
apóstolo estava na prisão, e o Senhor o livrou tanto da prisão
quanto da morte (12.1-11).
9.Reunião de oração em Filipos que Deus tocou o coração de Lídia (16.13);
10. Em outra reunião de oração em Filipos,Deus abriu as portas da prisão (16.25-31).
11.Paulo orou por seus amigos antes de partir em viagem (20.36; 21.5).
12. No meio de uma tempestade, orou pedindo a bênção de Deus (27.35)
13. depois de uma tempestade, orou para que Deus curasse um homem enfermo (28.8).
Em quase todos os capítulos de Atos encontramos alguma referência à oração, e este livro deixa claro que algo sempre acontece quando o povo de Deus ora. Na verdade, a oração é um escudo para alma, um sacrifício para Deus e um flagelo para Satanás.
(vs. 15-16):A importância de continuar não ignorando as ameaças do pecado.
Judas teve o maior dos privilégios e perdeu a maior das oportunidades. Judas traiu seu nome, seu apostolado e seu Senhor. Vendeu Jesus por míseras moedas de prata, pelo
preço vil de um escravo. Judas não se arrependeu, por isso se enforcou. Arrependimento e vida, ou remorso e morte.
Conforme o versículo 15, Pedro, tomando a palavra na assembleia de irmãos, composta esta por 120 pessoas, relembra os fatos ocorridos em relação a Judas, o Iscariotes. Segundo Pedro:
Irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo proferiu anteriormente por boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus, - Atos dos Apóstolos 1.16 ARA
A menção de Pedro, agora interpretando os fatos, é de que o ocorrido não foi algo ocasional ou fortuito, estando desconectado da vontade de Cristo; pelo contrário, a traição de Judas há muito tinha sido anunciada, segundo atestam as Escrituras. Até mesmo os episódios ligados à sua morte (descrita em detalhes) cumpriu o que a seu respeito dissera Davi, identificado nesse caso como profeta, segundo consta nos salmos 69.25 e 109.8.
Como seguem:
Salmo 69.25
Fique deserta a sua morada, e não haja quem habite as suas tendas.
Salmo 109.8
Os seus dias sejam poucos, e tome outro o seu encargo.
Ambos os salmos possuem caráter messiânico, isto é, ambos são interpretados no Novo Testamento (especialmente nos evangelhos) como que referindo-se tipologicamente à Cristo. Entretanto, o ponto em comum entre ambos os salmos (para além de sua messianidade) — razão que direciona a interpretação de Pedro — é a referência à um inimigo em comum que aflige o salmista, sendo oferecida ao SENHOR oração contra tal. Por exemplo no Salmo 69, a estrofe à qual pertence o verso 25, citado por Pedro registra:
Sua mesa torne-se-lhes diante deles em laço, e a prosperidade, em armadilha. Obscureçam-se-lhes os olhos, para que não vejam; e faze que sempre lhes vacile o dorso. Derrama sobre eles a tua indignação, e que o ardor da tua ira os alcance. Fique deserta a sua morada, e não haja quem habite as suas tendas.- Salmo 69.22–25 (ARA)
O mesmo tom é encontrado no Salmo 109, sendo este ainda mais específico:
Suscita contra ele um ímpio, e à sua direita esteja um acusador. Quando o julgarem, seja condenado; e, tida como pecado, a sua oração. Os seus dias sejam poucos, e tome outro o seu encargo. Salmo 109.6–8 (ARA)
Judas teve a honra de ser chamado Cristo vai, o Espírito Santo vem por Cristo para ser um apóstolo. Ele, como tesoureiro, ocupou um cargo de confiança no colégio apostólico. Judas ouviu palavras inefáveis, viu milagres memoráveis e, possivelmente, falou e fez coisas extraordinárias. Porém, mesmo tendo parte no ministério apostólico, liderou a turba que prendeu Jesus no Getsêmani. Concordo com o que escreveu Calvino:
“Judas não pode ser justificado pelo fato de sua ação ter sido profetizada, já que ele caiu não por causa da compulsão da profecia, mas devido à iniquidade de seu próprio coração"
(vs. 17-26): A importância de continuar quando Deus levanta líderes a igreja.
17Ele foi contado como um dos nossos e teve participação neste ministério”.18 (Com a recompensa que recebeu pelo seu pecado, Judas comprou um campo. Ali caiu de cabeça, seu corpo partiu-se ao meio, e as suas vísceras se derramaram. 19 Todos em Jerusalém ficaram sabendo disso, de modo que, na língua deles, esse campo passou a chamar-se Aceldama, isto é, campo de Sangue.) Porque está escrito no Livro dos Salmos: Fique deserta a sua morada; e não haja quem nela habite; e: Tome outro o seu encargo. - (Atos 1.18-20).
Ele teve muitas oportunidades para voltar atrás em seu intento, porém, tapou os ouvidos a todas as advertências e acabou vendendo a Jesus, traindo-o com um beijo mentiroso. Sentiu remor so pelo seu ato, devolveu o dinheiro aos sacerdotes, mas
não se voltou para Jesus em genuíno arrependimento. O desespero levou-o ao suicídio e, mais tarde, o dinheiro devolvido foi usado para comprar um campo, chamado
Aceldama, Campo de Sangue. Lucas nos oferece aqui alguns detalhes omitidos nos
evangelhos. Judas não apenas se suicidou, morrendo enforcado, mas também se rompeu pelo meio e suas entranhas se derramaram. Esse fato tornou-se público.
É necessário, pois, que, dos homens que nos acompanharam todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós, começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição. Atos 1.21–22 ARA
Segundo introdutoriamente apresentado, a reconfiguração original do colégio apostólico estaria diretamente ligada (de acordo com a interpretação dos apóstolos, e de Lucas, que registra o presente relato) à própria situação de prontidão da igreja diante da vontade de Cristo, de que por meio dos doze homens que escolhera (somando-se o que agora será incorporado), a igreja do Senhor esteja pronta para receber a promessa do Pai da descida do Espírito Santo.
A noção dos 120 irmãos no cenáculo é corroborada por Lucas e enfatizada ao público-alvo deste: a oração (salientada na primeira parte desta seção) é atrelada à preocupação com o número dos apóstolos, e esses dois pontos compõem o quadro geral que encena a condição de obediência e perseverança da igreja.
Em seu chamado testemunhal, a prontidão do corpo de testemunhas do Senhor Jesus reflete a importância do encargo e missão que dele recebera. A difusão da mensagem salvadora se iniciaria, em primeiro lugar, com a disposição e entendimento dos discípulos em obedecer ao Senhor, fazendo o que pelo Espírito, lhes foi comunicado.
A proposição de dois nomes para ocupação da cadeira apostólica de Judas, salienta que a compreensão dos onze era comum à todos os 120 presentes no cenáculo, e a oração registrada por Lucas, sintetiza o ponto destacado por ele nessa subseção de seu texto:
E, orando, disseram: Tu, Senhor, que conheces o coração de todos, revela-nos qual destes dois tens escolhido para preencher a vaga neste ministério e apostolado, do qual Judas se transviou, indo para o seu próprio lugar. - Atos dos Apóstolos 1.24–25 ARA
O Senhor, que conhece os corações (v.24), isto é, que percebe a disposição obediente e sincera dos discípulos de Cristo, guiando a decisão a ser tomada, ratifica a condição daqueles irmãos como testemunhas da salvação aos confins da terra, e a evidência disso foi a escolha de Matias, "sendo lhe, então, votado lugar com os onze apóstolos" (v.26).
Aplicação
A igreja cumpre seu chamado testemunhal ao mundo, como difusora do evangelho, a partir de uma postura perseverante e obediente às palavras do Senhor Jesus.
Antes de considerarmos as implicações do presente texto na vida da igreja contemporânea, faz-se necessário compreender que o contexto registrado pelo autor divino/humano, conforme a presente narrativa, é peculiar àquele momento da história da igreja.
A oração dos 120 exibe o coração dependente da igreja, e a escolha de Matias — que não foi mero capricho perfeccionista — ratifica seu compromisso de viver segundo Cristo Jesus, em seu Espírito, determina. Assegurados esses princípios, certamente a comunidade testemunhal verá a ação poderosa do Senhor Jesus fazê-los lograr êxito na maravilhosa missão de divulgar ao mundo que a redenção foi executada e o Reino se aproxima.
Obediência e perseverança são as marcas daqueles que, como o corpo de testemunhas do Senhor Jesus, operam de acordo com sua vontade e multiplicam-se, fazendo outros discípulos de todas as nações, povos, línguas e tribos.
CONCLUSÃO
A VIDA TEM QUE CONTINUAR, após dois mil anos, a igreja do Senhor mantém-se perseverante e firme em sua obediência ao chamado testemunhal, e tendo já recebido o Espírito, avançamos pelo mundo, levando às partes mais longínquas da terra, o evangelho da graça de Deus em Cristo Jesus, que, pelo poder do Espírito, salva os perdidos fazendo-os discípulos do Senhor.
Pastor Daniel Andrade
Pastor Adjunto da IPR
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